Diabetes
Função e valor terapêutico dos astrócitos no comprometimento cognitivo diabéticoResumos
O comprometimento cognitivo do diabético é caracterizado por um declínio nas habilidades cognitivas e alterações comportamentais, e está associado a alterações na morfologia cerebral e anormalidades neurofisiológicas. Vários estudos citados na revisão confirmaram um risco aumentado de comprometimento cognitivo em indivíduos com diabetes, estabelecendo o diabetes como um fator de risco significativo para o declínio cognitivo.
A revisão também destaca o papel crítico dos astrócitos, que são células gliais predominantes no sistema nervoso central. Embora extensas pesquisas tenham sido conduzidas sobre a disfunção dos astrócitos em várias doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, seu papel potencial no comprometimento cognitivo diabético não foi adequadamente explorado.
Os autores da revisão se concentraram em resumir os impactos do diabetes nos astrócitos cerebrais e identificaram que o ambiente diabético, caracterizado por fatores como hiperglicemia, níveis elevados de produtos finais de glicação avançada e resistência cerebral à insulina, leva a uma resposta conhecida como astrogliose reativa. . Esta resposta é perceptível através de alterações na morfologia celular e na reestruturação de moléculas de assinatura.
Além disso, a revisão salienta as consequências significativas da astrogliose reativa no comprometimento cognitivo diabético. Os autores descobriram que esse fenômeno agrava a disfunção cognitiva ao aumentar a permeabilidade da barreira hematoencefálica, causando mau funcionamento do sistema glinfático, induzindo neuroinflamação, interrompendo a comunicação celular normal e dificultando o metabolismo adequado do colesterol.
A discussão implica que a compreensão do papel e dos mecanismos da resposta dos astrócitos no diabetes pode potencialmente revelar novos alvos terapêuticos para mitigar o comprometimento cognitivo diabético.